HOSPITAL DOORS - ROCK HISTÓRIA - Especial...

HOSPITAL DOORS - ROCK HISTÓRIA - Especial...

Na última parte do Rock História você vai poder conhecer um pouquinho do que várias pessoas que acompanharam, ou ainda fazem parte desta história, disseram quando conversamos sobre o assunto, confere ai...

-MICHEL GOMES-

Por que você começou a tocar?

Eu comecei a tocar guitarra por influencia de um amigo meu. Ele gostava de Heavy Metal e ele me mostrou o disco “Rebirth” do Angra. Nunca tinha ouvido Heavy Metal, na verdade eu mal conhecia rock naquela época, eu devia ter uns 14 ou 15 anos. Eu lembro que eu fiquei ouvindo aquele disco um mês, sem parar, eu sei cantar todas as musicas até hoje uHAUahuahaUhauah. Foi ai que eu resolvi tocar guitarra.

O que te influenciou musicalmente?

No começo, falando de guitarra, eu tive dois guitarristas base, eram o Kiko Loureiro (Angra) e o Slash (Guns). Basicamente eu ficava tentando tirar os solos e musicas dessas duas bandas, depois eu conheci Joe Satriane e Steve Vai, eu lembro que todo mês eu comprava a “Cover Guitarra e a Guitar Player” pra ler, e todo tempo que eu tinha eu tocava guitarra, era vicio mesmo. Já cheguei a ficar umas seis horas tocando... huAaHuahuaH, e ainda não aprendi uHAuhAuAHua.

Qual foi a primeira coisa que você tocou direito?
A primeira coisa que eu toquei direito foi o solo de “Knock On Heaven's Doors” do Guns.

Quais foram as músicas ou discos que mais tem influenciaram?

Olha, o “Rebirth” do Angra mudou a minha vida cara, depois dele eu conheci rock, eu sei que não é um clássico e tal, mas foi o meu marco zero. Daí eu fui ouvir AC/DC, Led Zeppelin, Metallica e cada vez mais outras bandas. Mas de influência musical, de querer fazer musica igual e tudo mais, foram o “The Extremist” do Joe Satriane e o “Passion and Warfire” do Steve Vai. Depois eu conheci outro “tipo de rock”, que é o que eu toco hoje em dia, mas mesmo assim essas influências inicias ainda permeiam minha musica, mesmo que inconscientemente.

Conte um pouco da sua história e memórias com do Hospital Doors e demais projetos. Sobre esses projetos quais eram os pontos positivos? E os negativos?

Eu não vou apontar pontos negativos de nenhum projeto anterior ao Iris porque a gente não sabia tocar, então não conta. Mas depois disso, eu acho que o Além Da Teoria serviu de base pra gente ter uma banda de verdade, mas o projeto era ruim, as idéias e musicas também, sem foco. O antibióticos era uma grande brincadeira, eu gostava. O Iris foi o ponto inicial da nossa vontade de compor como banda, eu lembro dessa época com muito carinho, pena que a vida prega certas peças nem um pouco engraçadas na gente... E o Hospital Doors hoje é a minha vida, eu adoro ter idéias novas e compor com a galera, são todos meus irmãos.

Memórias: A minha trajétoria musical se funde com a do Damien, apesar da gente fazer musica de um jeito totalmente diferente. As primeiras coisas que a gente tocou, as bandas eram as mesmas e tal. Depois veio o Ronnie, O Dave (Caio) e o Marlon, exatamente nessa ordem. Todas as bandas que tive, com exceção do Zero Bhala em que eu fui convidado pra tocar pelo Saulo, tinha alguem desse meio. A musica nos uniu, disso eu tenho certeza, se não fosse a musica, provavelmente não seriamos amigos. Uma coisa que não pode faltar nas minhas memórias é: Enter Sandman uAHuahaUAHua a gente tocava demais essa musica porra! UHAuaHuahauaH

O que você ouve hoje? Se mudou, por que?

Hoje eu ouço de tudo no rock, quando comecei eu era muito cabeça fechada, se não fosse metal ou hard rock eu não ouvia. Hoje eu conheco muita coisa legal, que tenho até vergonha de dizer que não conhecia ou não ouvia antes. David Bowie, Beach Boys, Radiohead, Strokes, White Stripes e por ai vai. Poxa não sei como sobrevivi tanto tempo sem isso. Sem falar nas bandas independentes que hoje garimpo e escuto com tanto carinho. Eu mudei mais por necessidade de algo novo e interessante. Musica em movimento, é isso que acredito hoje, não viver só de passado e nem cultuar só o presente, saber mesclar essas duas coisas.

Você tem algum projeto musical hoje em dia?

Só o Hospital Doors mesmo, ele toma bastante tempo. Tenho algumas idéias na minha cabeça, mas que vão demorar um pouco pra serem colocadas em prática.

-ÉDERSON GUSMÃO-

Cara, eu comecei a tocar violão com 12 anos de idade por necessidade de aprender alguma coisa pra passar o tempo, já que naquele tempo eu só estudava e não era, e continuo não sendo muito bom no futebol, e outras atividades. Um tempo depois comecei a tocar contra-baixo, para tocar na banda que seria o perfectdream.

Depois que eu comecei a tocar violão e contra-baixo, para praticar primeiramente os ouvidos, eu escutava muita musica, que a partir disso, comecei a conhecer a influencias que me acompanham até hoje; punk rock, hardcore, daqui uns anos viria o metal, hoje em dia jazz, e por ai vai...


O Perfectdream foi a primeira banda que eu tive, desde 2003 até o fim de 2007, a banda teve inúmeros nomes, o ultimo foi perfectdream, que, mesmo não sendo o meu preferido, foi o que marcou a melhor fase da banda, foi quando rolou os melhores shows, e gravamos duas musicas
Aquela época foi muito divertida, porque como tudo mundo da banda era menor de idade, meu pai tinha que nos levar com a kombi dele para os shows, por causa da bateria, amplificadores, era muito legal, sempre havia aquela descontração na ida e os vexames causados pelo consumo excessivo de álcool era motivo de piada na volta.

Nessas “metamorfoses” do perfectdream, que eu comecei a ouvir e a gostar de metal, e foi nessa época que conheci Marlon Fiori que estava afim de montar uma banda de metal, o Deathless, que daqui uns anos se tornaria a Divine Sins, projeto de Damien, que também conheci nessa banda, assim como o Ronnie , Michel e Gustavo, que acompanhava os ensaios.


Depois que o perfectdream acabou, fiquei sem banda, mas não parei de tocar, foi ai que o Marlon me chamou para tocar no Hospital Doors.
Hoje me dia não tenho nenhum projeto musical paralelo ao Hospital, até mesmo porque o trabalho e meu curso não possibilitam, mas já andei conversando com Marlon e o Michel sobre um projeto de jazz durante as férias do Hospital Doors, tomara que dê certo.

-DAMIEN CAMPOS-

Por que você começou a tocar?

Necessidade da alma de se expressar, buscar a compreensão do mundo e ser compreendido pelo mesmo enquanto individuo. Espero um dia atingir meu intento (risos)

O que te influenciou musicalmente?

Boa música, sempre me influencia, seja qual for o estilo, seja qual for o instrumento, aprecio musicas bem construídas, e que realmente cumprem seu papel, de alimentar o intelecto e o espirito humano, expressando em arte os sentimentos diversos que acompanham nossa jornada, obviamente, tenho como tendencia gostar de musicas melancólicas e até mesmo sombrias, que me levem a reflexão e que instiguem minha imaginação.

Qual foi a primeira coisa que você tocou direito?

Penso que assim que comecei a tocar, uma de minhas influências era a arte de Kurt Cobain, adorei o rif de guitarra de “Smells like teen spirit”, porém devido a pegada do rif, não foi a primeira coisa que toquei direito, sendo esta, outra musica do nirvana, "Come as you are"

Quais foram as músicas ou discos que mais te influenciaram?

Bom, tenho certeza de que meu gosto musical nunca mudou e nem irá, ele somente se aprimora e se expande, acompanhando a experiencia de vida, pra falar a verdade, acho que a primeira musica que me apaixonou foi quando eu nem de musica sabia, foi “Fake plastic trees” do Radiohead, na época em que foi usada num comercial de uma campanha da síndrome de down no Brasil. Foi a primeira vez que uma musica me fez uma criança de 10 anos parar e tentar compreender o que as notas musicais e o idioma estranho até então significavam, tempos depois, comecei a ouvir o rock pesado que minha mãe ouvia. Bandas como Guns n' Roses, Skid Row, Metallica.

Depois me familiarizei ao rock marginal, na época em que andava de skate, rock com hip-hop, grunge, punk rock e hardcore, estes estilos são perfeitos pra animar uma sessão de street cheia de adrenalina. Foi nesta época também que comecei a me interessar por musica, sendo assim busquei minha própria identidade e descobri a cultura gótica, tudo que se refere a esta cultura me fascina e assim comecei a ouvir a trilha sonora dos filmes e livros (sentido figurado) que eu consumia, dos desenhos que eu fazia, enfim, donzelas, castelos, vampiros, heróicos cavaleiros, bruxos e bruxas, religião e etc.
Pra falar a verdade está fase (um pouco enfraquecida) me acompanha até hoje... Sendo que atualmente, não me prendo a estilos e rótulos, ouço de tudo que me identifique com as características as quais já me referi...

Conte um pouco da sua história e memórias com o Hospital Doors e demais projetos.

Nossa história juntos começou na feira do meio ambiente, onde compusemos (eu e Michel) uma letra muito interessante falando sobre a poluição da natureza, como nesta época já ouviamos rock pesado a letra foi acida e marcante, tinhamos um grupo, não sabíamos tocar, e ainda faltava baterista, no dia anterior a apresentação, fomos apresentados a Marlon Fiori, um jovem estudante que também iniciava-se na bateria, o convidamos a tocar e marcamos o ensaio, tivemos somente um dia pro ensaio, e nos apresentamos, obviamente a musica não foi bem executada, (bem pelo menos por mim). Mas veio a vontade de continuar e vermos até onde chegávamos, e continuamos querendo ver até hoje...

Essa vontade originou a banda de heavy metal Deathless que posteriormente se chamou Hate Inside, está época foi muito legal pois tocávamos como loucos em um porão, e os integrantes eram muito unidos, posteriormente já visando uma carreira profissional na musica montamos uma banda cover pra animar festas e afins chamada Iris, tirávamos musiquinhas de moda rock, mas não fomos muito além, pois sempre acreditamos em nossas próprias musicas, por falar em além, foi com está idéia que Surgiu o Além da Teoria, banda de rock alternativo com letras em português, com criticas a sociedade e seu modelo de vida, e com letras reflexivas, por motivos pessoais e ideológicos eu fechei a banda, pois nesta época os demais integrantes estavam envolvidos por demais em seus outros projetos e não dedicavam mais o tempo necessário ao Além, e hoje vemos que isso foi bom pra todos nós.

Ficamos um tempo afastados musicalmente, nesta época fiz alguns free-lances com shows de violão e voz, onde tocava covers de artistas da MPB e pop rock, não fui a fundo pois faltava disposição pra ficar correndo atrás de lugar pra tocar, e nesta área é sempre necessário um "padrinho", o qual eu nunca tive, depois de um certo tempo, bateram à minha porta, Marlon e Michel me convidando pra ocupar o lugar do antigo vocalista do H.D, a princípio relutei muito por motivos pessoais, mas enfim acabaram me convencendo de que era o certo a se fazer... Esta banda realmente chama atenção pela sua originalidade e as composições são bem construídas, fico contente em fazer parte de uma ótima banda, que poderá adquirir muito reconhecimento em qualquer lugar do mundo.


O que você ouve hoje?

Estou sempre aberto a novos artistas, não nego que há muita coisa boa no “Mainstream”, porém sei que existe muito mais no “underground”, seja qual for o estilo, a cada dia conheço artistas que me fascinam e ouço-os 24h até digerir todo o sentimento que sua musica exprime, meio que como um vampiro (risos), estas novas descobertas me renovam, e me inspiram, mas nego que este processo possa ser encontrado em minha arte, não costumo usar referencias na composição, por mais arrogante que isso possa parecer, eu pelo menos, não reconheço as coisas que ouço no que faço... ou pelo menos não explicitamente... Não vou citar nomes aqui, pois em um só dia ouço dezenas de artistas, ainda mais agora com myspace (risos), mas há alguns que estão em todos os dias...

Você tem algum projeto musical hoje em dia?

Sim, tenho muitos projetos musicais em mente, mas o que realmente já existe em físico e plasmado na internet é o meu projeto solo, chama-se Divine Sins, Eu criei a Divine um pouco depois de acabarmos com o Hate Inside, o primeiro EP com seis musicas lancei no dia de meu aniversário com duas musicas e a versão completa com seis musicas no dia das bruxas de 2008. É claro que de um ano pra cá muita coisa mudou, inclusive na maneira de compor as musicas da Divine, hoje em dia já penso em uma coisa mais moderna, com flertes com musica eletrônica e acústica, mas o EP “crying for the sins of god”, é um grande orgulho pra mim, por ser até hoje o primeiro projeto no estilo da nossa cidade e região, não que isso seja bom, pelo contrário, é horrível ter só um projeto no estilo (risos), mas pelo fato de que é necessário ainda mais coragem pra levar a frente e divulgar algo que não tem tanta aceitação. Deixando bem claro que outros integrantes passaram e participaram da banda desde sua criação. Além deste projeto, futuramente penso em seguir uma carreira solo com musicas mais intimistas.

-Raíra Porto-

Conheci o Damien no segundo ano do segundo grau, ele havia reprovado e entrado na minha classe. Tornamos-nos amigos bem rápido, e logo percebemos que o gosto pela musica era mutuo e isso facilitou nosso amizade. Através do Damien conheci o Ronnie, já havíamos trocados algumas palavras antes, mas nada que causasse um impacto e virasse uma amizade, mas depois de um tempo de convivência acabei ganhando mais um amigo, um ótimo e fiel amigo, assim como o Damien.

Em julho aconteceu o FERA, o Damien e o Ronnie se inscreveram pra participar do festival com a sua banda, a Íris, acabei entrando pro festival também. E lá acabei conhecendo o Michel, que era melhor amigo do Douglas e do Ronnie, mas nunca tínhamos conversado antes. O FERA foi um acontecimento incrível nessa trajetória de amizade e musicalidade, pois na época o Íris era o Michel, o Marlon, o Ronnie e o Damien, o FERA ajudou eles a tomarem um certo rumo na musica e perceberem que talvez esse “negocio de musica” pudesse dar certo. ( Um adendo fenomenal, no FERA os meninos ficaram conhecidos como “ o Metalicca”).


Quando FERA acabou, um tempo depois a banda Íris também teve seu com a saída do Michel, e seu afastamento do mundo da musica. Eu e o Michel começamos a namorar três semanas depois do fim do FERA.


Mais ou menos um ano afastado da música o Michel foi convidado pra entrar, na hoje extinta, Zero Bala, mas ficando pouquíssimo tempo na banda. Alguns meses depois o Michel, o Dave, o Marlon e Grunga montaram uma banda cover, que até mesmo a Vivi arriscou algumas participações no baixo. A banda “sem nome”, pelo que eu me lembre não passou de três ou quatro covers tirados.


Um tempo depois o Michel começou um projeto o Além da Teoria, e chamou o Damien pra cantar algumas musicas com ele e fazer uma gravação em casa. Eles chamaram o Marlon pra entrar na banda também, e depois de um tempo o Daniel. A banda fazia um som em pop rock em português, e acabou após uma curta trajetória de shows.

O Além da Teoria havia acabado, mas o Antibióticos havia nascido, com o Gus nos vocais e guitarra, o Michel na guitarra, o Marlon na batera, o Borga nos teclados e o Gogó numa tentativa de tocar o baixo. O Antibióticos não teve uma carreira muita longa, e acabou pouco tempo depois. Mas ai que tal história lá de trás do FERA do “negócio de musica”, começa a fazer a sentido, com surgimento do Hospital Doors.


O Hospital Doors, surgiu em minha opinião numa época que o rock de Maringá precisava de uma virada, precisava de bandas que fizessem um som atual, e estivessem dispostas a encarar os contratempos que poderiam aparecer, o Hospital se encaixava perfeitamente nisso, pois a proposta da banda era fazer um “indie rock dançante”, com influencias, inicialmente de Editors, e depois Franz Ferdinand, Joy Division, e uma pitada na dose certa de anos 80. A formação inicial do Hospital era o Ronnie nos vocais e no baixo, o Michel e o Gus nas guitarras e o Marlon na bateria. Depois de um tempo o Nenê foi convidado a participar de show pra banda, e acabou, muito felizmente, permanecendo na banda. Considero a entrada a do Nenê um marco na trajetória do Hospital, pois foi quando as musicas tomaram mais forma, e a banda começou assumir e encontrar sua identidade.


Depois da saída do Ronnie da banda, a banda fez alguns testes com outros vocalistas, mas nada rolou. Então os meninos resolveram convidar o Damien para entrar para banda, mostrando um ciclo vicioso de sempre acabar, mesmo que sem querer, se atendo aos mesmos músicos, detalhe que eu sempre achei maravilhoso, porque quase sempre que alguém da roda montava uma banda pelo menos dois dos integrantes acima citados faziam parte dessa banda.

Depois da entrada do Damien, eu senti que o Hospital se sentia mais seguro no palco, e suas performances estavam cada dia mais maduras, e com a identidade da banda, cada vez mais a flor da pele.


Hoje o Hospital segue em rumo aos seus dois anos de banda, fazendo shows, e começando a atravessar as fronteiras do estado do Paraná, dando inicio a quebra de um dogma de muitas de Maringá, que é não conseguir sair daqui da cidade, e começando a mostrar muitos que Hospital Doors pode e já e está, balançar a cena do rock do em Maringá e fazendo muita gente engolir sapo, e erguer os braços e aplaudir de pé o som desses meninos, por mim tão queridos.

A minha participação nessa caminhada toda até o Hospital Doors, nunca foi uma coisa muito marcante nas outras bandas que foram surgindo até chegarmos ao Hospital Doors, mas mesmo assim tenho muito a agradecer ao dia em que o Damien cruzou a meu caminho, e me agraciou com a sua amizade, e ainda me apresentou a pessoa que eu pretendo estar e ter ao lado até meus últimos de vida, o Michel, e ter me proporcionado a chance de conhecer uma pessoa muito especial e um amigo muito leal o Ronnie.
“ Hospital Doors rock my world”, e realmente balançou, quando menos percebi já estava tão envolvida com a banda e nesse mundo de musica independente, fazendo correrias, levando tropeços, vestindo a camisa do Hospital Doors, chorando e rindo ao lado dessas figurinhas que hoje já ocupam quase todo o espaço do meu coração, e do meu tempo livre. Tempo esse, seja pra se divertir, seja pra ralar pela banda.

O Hospital Doors, é algo tão vivo e tão presente, que sinto como se a banda tivesse criado vida e personalidade próprios, como se o Hospital Doors, não fosse apenas a banda que ensaia na edícula do Marlon, mas sim um grande amigo, que nos proporcionou outros tantos e verdadeiros amigos, e que nos fez ver que com pouco dinheiro e muuuuuito trabalho e dedicação, dá sim pra ser feliz em todos os aspectos, um amigo leal e que podemos ter certeza que sempre nos espantará com uma nova surpresa
“Hospital Doors, rock my world” Raíra Porto, Namorada, amiga e fã incondicional.

-GUSTAVO BARO-


O motivo de eu ter começado a tocar surgiu da ideia de ter uma banda de metal, essa ideia surgiu com quem hoje é o baterista do hospital doors. uma forte influencia de inicio foi ouvir metallica partindo para o megadeth e motorhead.

A primeira coisa que eu toquei direito? Bom ainda não toquei nada direito, brincadeira ( foi a tout le monde, do megadeth) claro junto com meu amigão Caio, mais conhecido como "Davão"

Quais foram as músicas ou discos que mais te influenciaram?

Antigamente foram os citados acima, mas atualmente unanimamente foi an end has a starr do Editors, Turn on the Bright Lights do Interpol, alem que ouvi muito The cure, Joy division e agora pirando no Glasvegas.

O Santa Furia pra mim foi uma das coisas mais legais que ja teve, dai que surgiu a vontade de tocar, mesmo o som sendo muito ruim as musicas violentamente do mal, o impenho para a banda era muito grande, carregava um amlificador de voz nas costas por alguns quilometros debaixo de sol, e dai tambem surgiu a lenda da musica " o ex-vocalista do furia" cara adoro aquele som podre e não tocado.

Depois surgiu o Arcano que tinha tudo para ser uma banda legal, menos um baterista, o baterista comprou uma batera nova começou a aprender tocar e abandonou todos, mas os membros do Arcano são os caras que gosto muito deles até hoje e que fazem parte de minha vida.
Depois disso surgiu o Antibioticos uma banda cujo a intenção era nenhuma, onde todos queriam dizer nada, e totalmente alcolatra e inconsequente, mais uma vez eu tentando cantar, como na primeira vez com o Santa Furia depois com o Antibioticos, mas do antibioticos surgiu o Hospital Doors, que é pra mim um projeto de vida, como eu sei que para meus amigos da banda também é.

O que você ouve hoje?

Cara o que escuto hoje mudou mas não mudou, não deixo de ouvir metal e nunca vou deixar, mas escuto com menos frequencia, agora piro em glasvegas, interpol, editors, the cure, teenage fanclub, travis, joy division, algumas bandas independentes como soundscape, the name , nevilton, tyne cables ink, e etc... cara tem muita coisa mesmo e coisas que nem lembro o nome.

Hoje em dia tenho um projeto musical... o Hospital Doors...

-WELLINGTON "GOGÓ"-

Conte um pouco da sua história e memórias com o Antibióticos. Sobre esse projeto quais eram os pontos positivos? E os negativos?

Minha história com o Antibióticos começou com o meu contato com o Marlon, pois estudamos juntos e tínhamos gostos musicais parecidos. Um dia ele disse que estava montando uma banda com uma temática completamente diferente do que existia na cidade: letras sarcásticas, musicalidade simples e muita presença de palco. Disse-me que precisava de um baixista e eu me ofereci, avisando que sabia tocar muito pouco e, ainda por cima, estava bem enferrujada. A resposta dele foi algo como “ótimo, era o que nós precisávamos” e lá fui em um domingo para o primeiro ensaio em sua casa, pegando ônibus com o baixo em uma bag de violão que não conseguia cobrir todo o baixo, para ver o nível da tosquice. No ensaio conheci o Michel, o Borga e o Gustavo, que perceberam de cara que eu não tocava nada. Aparentemente isso não foi um impedimento, pois ainda continuei na banda, pois o Michel me passava as linhas do baixo nas músicas.

A experiência foi bem curta, creio que não passei de 4 meses com a banda, mais deu ainda para gravarmos 2 musicas, onde o cara do estúdio nos elogiou dizendo “que já ouviu coisas piores, mas era bem ruim mesmo”. Detalhe: eu não toquei nas faixas, pois estava errando em todos os takes. Digno! Depois de quatro meses, algumas musicas compostas e muita risada a banda acabou dando “um tempo”, mas não lembro bem o motivo. Lembro que na época o Marlon e eu estávamos afogando com provas na faculdade, acho que foi esse o motivo. Bom, sei la, pouco importa. Foi muito legal a experiência e só guardo lembranças positivas e muito engraçadas, como o vizinho do Marlon reclamando do som alto ou das piadas durante os ensaios, além das musicas, que eram por si só um show a parte. Único ponto negativo mesmo é que eu não sabia tocar!

O que você ouve hoje? Se mudou, por que?

Não me ligo muito a rótulos e estilos, pode-se dizer que sou eclético por falta de uma definição melhor, pois as musicas que escuto, apesar de ser diversas e de vários estilos, não são do tipo que uma pessoa eclética escutaria. Gosto muito de Death e Balck Metal, Ska, Oi!, MPB, Rock Alternativo e por ai vai.

Você tem algum projeto musical hoje em dia?

Se soubesse tocar, ate teria, mas infelizmente como não sei, não tenho.

...

Esse é um pedacinho de alguns dos papos que rolaram quando começamos a fazer o Rock História. Na verdade, não consegui conversar com todo mundo, e algumas pessoas, faltou apenas o texto, porém, agredeço muito por elas terem no seu cotidiano, ajudado a construir essa história feliz...



Por fim, ontem (14/11/2009) rolou Hospital Doors no Zombilly no Rádio (UEM FM 106,9). Se você perdeu, daqui uns dias deve sair o progrma no blog da Zombilly para você escutar, além, de ter uma matéria legal que o Andy fez da semana da banda, você pode conferir isso aqui. Um grande agradecimento ao Andy, pelo enorme força que nos tem dado, além dele, muito obrigado a todos que compareceram na Primeira Sessões de Sexta do Hospital Doors.

PS: Na próxima sexta-feira (dia 17), vai ter o novo Zombilly Tracks com um monte de banda legal da cidade, mais o Hospital Doors, mais depois faço um post certinho sobre isso aqui...


*FOTO: Andy Iore, Hospital Doors gravando lá na Rádio da UEM

*FOTO: Andy Iore, Hospital Doors entrevista na Zombilly no lá na Rádio da UEM FM (106,9)

TEXTO: MARLON FIORI











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